terça-feira, dezembro 21, 2004

O presidente da Associação Portuguesa da Banca (APB), João Salgueiro, rejeitou hoje que a pressão dos banqueiros tenha levado o Presidente da República, Jorge Sampaio, a optar pela dissolução da Assembleia da República e à consequente queda do Governo.
Em resposta às acusações de Paulo Portas, João Salgueiro considerou que o ministro da Defesa quis, numa «manobra demagógica sem fundamento», atribuir à banca «o que ficou patente como um mal estar empresarial» quanto ao Orçamento de Estado para 2005. O presidente da APB falava à margem do 3.º Fórum da Banca, organizado pelo «Diário Económico».
O presidente do CDS/PP, Paulo Portas, afirmou sábado que a dissolução do Parlamento ocorre «no preciso momento em que o país ganhava estabilidade» e decorre da «pressão de uma parte do sector financeiro dirigida e destinada a conseguir [...] que permaneça um sistema fiscal injusto».
[Expresso, 13-12-2004 - 17h11]